Há um ditado chinês que diz, “não há nada sob o céus ou sobre a terra, de maior valor, que a vida humana”, e frente a isto, os chineses desenvolveram uma das mais potentes ferramentas de alívio das aflições físicas e emocionais do ser humano, a Acupuntura.
A acupuntura é uma abordagem originalmente da milenar Medicina Chinesa, que consiste na estimulação de pontos específicos pelo corpo, com o objetivo regular o equilíbrio orgânico, restaurar disfunções e promover a manutenção da saúde. A estimulação pode ser realizada por meio de agulhas filiformes introduzidas em pontos específicos na superfície do corpo e a partir da manipulação destas agulhas, se alcança os objetivos desejados.
O antigo povo chinês descobriu o efeito das agulhas no tratamento de inúmeras disfunções e a ciência moderna demonstrou seus mecanismos. Estudos têm demonstrado que a acupuntura promove a liberação endógena de inúmeras substâncias no corpo e isso justifica a melhora de determinadas condições. A liberação de determinados neuropeptídeos, como encefalina e endorfina, e de serotonina, promovem analgesia, sensação de bem-estar, além de estarem envolvidos na regulação de diversos outros processos fisiológicos.
Uma lista de doenças tratáveis com a Acupuntura foi desenvolvida por representantes de 12 países que se encontraram em Beijing, no Seminário Internacional da Organização Mundial da Saúde sobre Medicina Tradicional Chinesa/Acupuntura e Técnicas Relacionadas.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde a Acupuntura, na publicação Acupuncture: Review and analysis of reports on controlled clinical trials (2002) as condições indicadas mostraram resultados promissores baseados em experiências e pesquisas clínicas. A lista indica uma série de condições clínicas que variam desde dor das mais variadas origens, até problemas emocionais e psicossomáticos, os quais incluem disfunções neurológicas, musculoesqueléticas, respiratórias, gastrointestinais, ginecológicas, cardiovasculares, vícios e condições psicológicas.